Firewall corporativo: todo profissional de TI precisa saber o que é

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Optar por uma solução de firewall corporativo, também conhecido como firewall de perímetro, significa dar um importante passo na questão da Segurança da Informação.

Porém, nem todas as empresas sabem ao certo o que é ou como funciona um firewall, tampouco sabem diferenciar o firewall endpoint — instalado na máquina ou incorporado ao sistema operacional, controlando o tráfego de entrada / saída somente para aquela estação — de um firewall de perímetro — que faz a ponte entre os servidores e a Internet.

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Pensando nisso, este artigo foi produzido com objetivo de apresentar à você tudo o que precisa saber sobre o firewall corporativo: o que é, como funciona, a quem é destinado, quais são os requisitos e como implementar. Vamos começar?

O que é firewall corporativo?

As empresas estão cada vez mais preocupadas em proteger suas informações das ameaças, sejam elas internas ou externas. Não é de exagero algum afirmar que é impossível blindar os dados sem estabelecer o controle de acesso dos funcionários, do tráfego de informações, dos perfis de acesso, entre outros fatores.

O papel do firewall é justamente disponibilizar tais tipos de recursos, prevenindo que a rede interna seja infectada ou invadida por cibercriminosos. No entanto, temos diferentes tipos de firewall para implementar em diferentes situações e necessidades, o que torna o peso da escolha ainda maior.

No caso do firewall corporativo, como a sua função é agir como uma linha de frente, formando uma parede entre a rede corporativa e a internet, ele pode ser definido como uma solução mais robusta e que, desde que bem implantada, garante uma proteção consideravelmente maior.

Geralmente, as melhores soluções de firewall corporativo são distribuídas em hardware, integradas aos dispositivos de rede. As soluções em software, por sua vez, são consideradas complementares ao firewall em hardware.

Quais tipos de organizações adotam essa solução?

Não existe restrição quando uma empresa dá o devido valor à Segurança da Informação, portanto, até mesmo as empresas de pequeno porte podem investir em firewall corporativo.

Um fator que pode influenciar é a necessidade de uma equipe dedicada e com expertise em segurança, afinal, de nada adianta ter um firewall de alta capacidade e não saber como configurá-lo e gerenciá-lo.

No quesito “custo de investimento”, o firewall no formato de hardware tem o preço variado. A escolha do produto deve ser feita somente com base nas necessidades do negócio. O custo-benefício, no entanto, é muito vantajoso diante dos danos que a empresa pode sofrer em decorrência de roubo / violação / perda de dados.

Como implementá-la na sua empresa?

A implementação do firewall corporativo é mais simples em ambientes que já possuem um firewall em execução, pois, nesses casos, estamos falando de realizar um upgrade ou, simplesmente, fazer uma atualização. Em outras palavras, a facilidade se dá pelo fato de que o “trabalho pesado” já foi feito: determinar as configurações, regras e privilégios.

No entanto, o administrador deve considerar o momento como uma ótima oportunidade para corrigir o que houver de ineficiente, confuso e obscuro dentro das regras, ou seja, eliminar as configurações que não agregam.

Por outro lado, quando a empresa está adotando a solução pela primeira vez, é certo que a tarefa demandará muita dedicação, pois trata-se de um ambiente acostumado a operar sem controle. É como estabelecer a ordem dentro de uma terra sem leis.

O planejamento, assim como o devido preparo para lidar com a provável insatisfação por parte da equipe, é um elemento essencial da implementação. Pensar nos detalhes pode significar o ganho de tempo no futuro, afinal, o mecanismo estará menos propenso a apresentar falhas que trariam dores de cabeça.

Como fazer o planejamento com foco na eficiência?

Nenhum firewall corporativo, por mais robusto e bem configurado que seja, está imune a falhas — existe um ser humano por trás de toda máquina. Porém, isso não significa que a eficiência seja um obstáculo impossível de se alcançar, desde que um bom planejamento esteja à frente de todo o processo.

Ainda não sabe por onde começar? Não se preocupe! Apresentaremos algumas dicas a seguir para clarear o seu caminho, de modo que as medidas cruciais sejam tomadas.

1. Defina as regras e os perfis

O que poderá ser acessado por cada um dos colaboradores? Essa é a pergunta-chave para a definição das regras de navegação e perfis de acesso. A empresa deve partir da seguinte premissa: a segurança dos dados começa pelo controle do que trafega entre os servidores e a internet.

Hoje em dia, as corporações estão lidando com ameaças que surgem em formas cada vez mais evoluídas, inteligentes e potencialmente danosas.

A principal fonte para que o perigo seja plantado no ambiente corporativo é o malware, que, por sua vez, é adquirido por meio da navegação em sites (sobretudo os discretamente maliciosos) e downloads (via site ou torrent). Portanto, é imprescindível que o bloqueio a tais ações seja o primeiro passo do planejamento.

O firewall corporativo é capaz de criar regras e limitações para a navegação dos usuários, possibilitando, inclusive, que cada equipe tenha acesso somente ao que for pertinente ao trabalho e a partir de fontes seguras.

É importante salientar que a decisão sobre restrições de acesso deve ser tomada em conjunto com diretores / gestores que participarão do processo, cabendo ao gestor de TI alertar sobre as consequências de cada medida.

2. Defina as configurações de VPN

Definir uma Virtual Private Network (VPN) é uma alternativa segura para fornecer acesso remoto às informações armazenadas no servidor. As redes VPN são muito comuns em empresas que possuem filiais ou funcionários que passam parte da jornada de trabalho fora do ambiente.

Antes de estabelecer essa comunicação entre servidores e usuários externos, é fundamental avaliar se os usuários em questão possuem as condições de segurança necessárias para garantir a segurança do acesso, ou seja, também precisam ter um firewall corporativo em execução.

3. Crie regras de filtragem

As regras de filtragem determinam como será feito o controle do tráfego por meio das gateways (portas), criando regras que serão aplicadas em cada porta, permitindo, também, a criação de exceções — em termos de navegação — para alguns computadores.

4. Incremente o mecanismo de defesa com o pfSense e o IPTables

Para elevar o nível de segurança por meio do firewall corporativo, é recomendado o suporte a poderosas ferramentas, tais como pfSense e IPTables. Sem dúvidas, as suas funcionalidades terão muito o que agregar ao sistema como um todo, haja vista que elas servem de complemento para todas as funcionalidades de um firewall.

Entretanto, para que essa estratégia de Segurança da Informação da empresa realmente funcione, opte por uma distribuição do sistema operacional Linux e garanta que o ambiente esteja protegido por um sistema estável, confiável e customizável.

Neste artigo você aprendeu o básico sobre tudo o que precisa saber a respeito do firewall corporativo, desde as suas funcionalidades até o que se deve levar em conta na implementação.

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