Ubuntu ou Windows 10, com a chegada da nova versão do sistema da Microsoft, muitos usuários passam a ter dúvidas de qual sistema operacional oferece os melhores recursos do mercado, principalmente em comparação ao do núcleo Linux, gratuito e considerado bastante seguro. Afinal, qual é o sistema mais eficiente: Ubuntu ou Windows?
Essa é, realmente, uma escolha difícil de ser feita. Para auxiliar nessa questão, preparamos este texto com um comparativo entre os dois sistemas operacionais, com os pontos que mais são levados em consideração na escolha de um sistema. Esperamos que lhe ajude. Boa leitura!
Qual é o sistema mais barato? Ubuntu ou Windows 10?
Em tempos de crise econômica, o preço de várias ferramentas de TI tornou-se um fator de decisão para investimentos na área. Isso vale, principalmente, quando falamos de sistemas operacionais.
Nesse ponto, o Ubuntu destaca-se em relação ao Windows. Totalmente gratuito, o sistema baseado em Linux pode ser instalado e distribuído livremente, independentemente do seu uso. Consequentemente, o negócio terá mais verbas para otimizar a sua infraestrutura.
Apesar de ter sido distribuído gratuitamente por alguns meses após o seu lançamento, o Windows 10 só pode ser adquirido com a compra de sua licença. Nesse caso, a companhia que opta pelo sistema operacional da Microsoft conta com três alternativas:
- Aquisição em lotes: A empresa ganha um desconto por adquirir um grande número de licenças, que são permanentes. Se for necessário, versões especiais para ambientes corporativos podem ser licenciadas dessa forma.
- Compra em revendedores oficiais ou direto com a MS, em baixas quantidades: É possível adquirir a versão Home e a Pro com preço cheio.
- Compra indireta junto com um computador: Quando a empresa compra um computador com o Windows 10 pré-instalado, a fabricante parceira da Microsoft (também chamada de OEM) coloca o valor da licença junto com o preço do dispositivo.
Qual dos sistemas possui mais versões?
Tanto o Windows 10 como o Ubuntu possuem uma série de versões, tanto para desktops, ambientes corporativos e, até mesmo, dispositivos da Internet das Coisas. Elas se diferenciam pelos recursos, tipo de arquitetura suportada e a capacidade de executar tarefas avançadas.
Assim, podemos destacar as principais versões do Windows 10:
- Windows 10 Home: Feita para usuários domésticos, vendida separadamente ou via OEMs;
- Windows 10 Pro: Com foco no ambiente corporativo, possui recursos avançados de segurança. Pode ser adquirida via OEM, separadamente ou licenciamento sob volume;
- Windows 10 Enterprise: Focada em grandes empresas, e só está disponível via licenciamento sob volume. Além de recursos avançados de controle, permite a definição de políticas de controle de usuário em grupos;
- Windows 10 Education: Também disponível apenas para licenciamento sob volume. Essa versão é distribuída em ambientes educacionais;
- Windows 10 Mobile/Mobile Enterprise: Feita para ser executada em smartphones. A versão Enterprise só pode ser adquirida em grandes volumes.
- Windows 10 IoT Core: Disponível apenas para parceiros da Microsoft. Foi criada para ser implementada em dispositivos IoT.
Já o Ubuntu divide-se nas seguintes versões:
- Ubuntu para desktops: É a versão mais popular e totalmente gratuita. Pode ser configurado de acordo com as demandas dos usuários, independentemente do ambiente de uso;
- Ubuntu Server: Teu seu foco em servidores, possui cinco anos de suporte e é compatível com várias arquiteturas. É estável, seguro e utilizado por grandes empresas, como Lenovo, IBM e Intel;
- Ubuntu Core: Pequeno, essa versão simplificada do Ubuntu é feita para ser utilizada em dispositivos da Internet das Coisas e no gerenciamento de ecossistemas de gadgets inteligentes;
- Ubuntu Mobile: Versão em desenvolvimento do Ubuntu para tablets e smartphones. Assim como as outras versões, essa é disponibilizada gratuitamente. Com a ajuda de um mouse e teclado sem fio, pode ser conectada a um monitor para funcionar como um PC rodando o Ubuntu Desktop.
É possível usar o Photoshop no UBUNTU?
Até alguns anos atrás, o Linux era um sistema com rápido crescimento, mas, ao mesmo tempo, conhecido por muitos usuários pela falta de aplicativos. Hoje, diante do sucesso de distribuições com o Ubuntu e o Fedora, isso deixou de ser realidade.
Os avançados nos gerenciadores de pacotes facilitaram a distribuição de aplicativos populares. Ferramentas como o VLC, Google Chrome e, até mesmo, a loja de jogos Steam já foram portadas oficialmente para diferentes distribuições. Além disso, o número de developers ativos na comunidade aumentou, dando mais inovação para as aplicações da plataforma.
Ainda assim, muitas soluções de TI não foram portadas oficialmente para o Linux. Esse é o caso, por exemplo, do Pacote Adobe Creative Cloud. Composto por ferramentas como o Adobe Photoshop e o Adobe Illustrator, a suíte de aplicativos da empresa só está disponível para sistemas Windows e macOS.
Apesar de existirem boas alternativas a tais programas, como o GIMP, muitos optam por manterem-se fiéis a suas ferramentas originais. Nesse caso, uma boa solução é a instalação do Wine.
O Wine é uma ferramenta que permite a execução nativa de aplicativos feitos para o Windows em um ambiente Linux. Hoje, o Wine suporta um grande número de aplicativos, que vão de jogos a ferramentas de produtividade. Ele pode ser instalado e configurado facilmente, dando mais versatilidade para todo tipo de usuário.
Afinal de contas, qual é o melhor: Ubuntu ou Windows 10?
A nova versão do Windows é uma das que trouxe o maior número de mudanças já feitas em um update da Microsoft. Mas seria ela capaz de ganhar do Ubuntu, em uma batalha pela preferência do consumidor?
Enquanto o Ubuntu sempre foi capaz de rodar em uma ampla gama de dispositivos, o Windows 10 só pode ser executado, com alta performance, em hardwares modernos. A interface do sistema da Microsoft não permite grandes alterações, prejudicando o seu desempenho em equipamentos que necessitam de uma interface mais espartana para poderem trabalhar bem.
Para desenvolvedores e usuários avançados, o Bash está disponível em ambos os sistemas. No entanto, o Ubuntu possui um suporte profundo, dando mais versatilidade para quem gosta de trabalhar diretamente no terminal.
Outro ponto a ser destacado é a privacidade e segurança de dados. Em troca de funções, como a Cortana, o Windows recolhe um grande número de metadados dos seus usuários. Por outro lado, o Ubuntu valoriza a privacidade deles, recolhendo o mínimo de registros de uso possível.
Já os controles de segurança do Windows 10 mudam conforme a versão escolhida. Apenas nas edições voltadas para o ambiente corporativo é possível ter acesso a funções avançadas. Por outro lado, todas as versões do Ubuntu permitem um rígido controle sobre os aplicativos e a maneira como o sistema é configurado.
E então, o texto foi formador de opinião sobre o melhor sistema operacional para você ou sua empresa? Ubuntu ou Windows 10? Compartilhe a nossa postagem nas redes sociais com os seus comentários!