Muitos profissionais da área da tecnologia da informação ficam com dúvidas se devem obter certificação Linux para expandir as suas possibilidades de atuação no mercado de trabalho e evoluir na sua carreira.
Essas dúvidas muitas vezes são motivadas por alguns mitos acerca de sistemas open source, como, por exemplo, que é mais difícil de ser aprendido ou que não existe mercado para trabalhar com software livre.
Somente mitos, pois atualmente o uso do Linux no meio corporativo está em ascensão, assim como a contratação de profissionais especializados no sistema. E a certificação é o meio mais efetivo de conquistar uma colocação no mercado ou mesmo uma promoção de cargo.
Dominar o sistema do pinguim requer prática e dedicação, assim como em qualquer área de conhecimento. Porém, o usuário do Linux vai descobrindo com o tempo que existe uma enorme comunidade on-line de pessoas ativas que compartilham o que sabem para ajudar outros usuários em fase de aprendizagem. Um verdadeiro caso de amor pelo software livre.
Cursos de formação em Linux também estão cada vez mais acessíveis e os estudantes podem contar com materiais de estudos gratuitos na internet e ferramentas para a simulação de tarefas no sistema.
Além disso, existem grandes vantagens do sistema aberto em relação aos privados, como o custo de software e aplicações, mais segurança e estabilidade e a mais liberdade e facilidade do profissional com o sistema, característica que aumenta a sua satisfação com o trabalho.
Sem dúvidas, conhecer o Linux hoje é uma necessidade dos profissionais de TI em todo o mundo. Grandes empresas como Google, Facebook, Amazon e Samsung, já migraram para o sistema open source.
Com a popularização das distribuições do pinguim, principalmente o Ubuntu, cada vez mais usuários e organizações estão optando pelo software livre, o que abre o leque de possíveis clientes.
Além disso, o profissional que domina o sistema Linux pode expandir o seu campo de atuação para outros mercados, como desenvolvimento web, criação de soluções Voip, entre outros.
Mas para alcançar sucesso profissional trabalhando com Linux é preciso mais do que conhecer os comandos do sistema. É necessário obter certificações que comprovem os conhecimentos adquiridos e a qualificação para atuar com o sistema no ambiente empresarial.
Você conhece quais são as principais certificações Linux e como elas podem ser o caminho para você alavancar a sua carreira? Fique por dentro e comece já a aprender sobre o sistema do pinguim!
Por que obter certificação em Linux?
Ainda hoje existe uma grande carência de profissionais realmente qualificados para atuar com Linux dentro de empresas, o que está valorizando o trabalho do especialista no sistema open source.
Mas as empresas estão exigentes: 96% têm como critério de contratação que o candidato tenha uma ou mais certificações em Linux. E 90% consideram a obtenção de certificações como parâmetro para a promoção de um funcionário, de acordo com dados da CompTIA HR.
Por isso é tão importante estudar e ser aprovado nos testes de certificação Linux, como os do Linux Professional Institute (LPI), organização global de suporte à carreira de profissionais open source.
São as certificações Linux que vão provar ao empregador ou cliente que você possui os conhecimentos e habilidades necessárias para a função de administrador, engenheiro ou arquiteto de sistemas.
Em quais certificações devo investir?
Existem provas de certificação Linux de diferentes níveis e para diferentes áreas de conhecimento acerca do sistema. Atualmente as 3 instituições mais importantes do mercado que oferecem certificação Linux são LPI, SUSE e CompTIA.
Conheça mais detalhes sobre os certificados e exames e comece já a se preparar para se tornar um especialista em Linux:
1. Certificação Linux LPI – Linux Essentials PDC
É a certificação da LPI voltada para quem está iniciando os estudos e as atividades com o sistema Linux. Ela certifica o desenvolvimento profissional do candidato.
Para ser aprovado no teste de certificação LPI Linux Essencials Professional Development Certificate, o candidato deve ter entendimento do que é a indústria open source e conhecer as principais distribuições do sistema e aplicações.
Também deve saber trabalhar com a linha de comando no Linux e ter conhecimentos básicos sobre os principais componentes do sistema operacional e noções de segurança e administração de sistemas, gerenciamento de usuários e grupos e permissões.
2. Certificação Linux – LPIC-1
A certificação Linux Administrator comprova as habilidades de administração do sistema do profissional, como as de manutenção na linha de comando, instalação e configuração da máquina com o sistema Linux e configuração de rede devem ser dominadas para obter a aprovação no teste.
O candidato tem que entender a arquitetura do sistema do pinguim e os conceitos básicos de hardware, processos, programas e os componentes do sistema operacional Linux. Backups, segurança do sistema e criação de scripts simples também são conhecimentos cobrados.
3. Certificação Linux – LPIC-2
Já o certificado Linux Engineer valida as competências do candidato para administrar pequenas e médias redes mistas. São duas provas, que cobram habilidades avançadas em administração de sistemas Linux, incluindo tarefas comuns relativas ao Linux kernel, gerenciamento de arquivos do sistema, configuração de redes, entre outros.
Os principais conhecimentos que devem ser dominados são a arquitetura do sistema, gerenciamento de instalação e pacotes Linux, comandos GNU e Unix, dispositivos, arquivos do sistema e padrão de hierarquia dos arquivos do sistema.
Certificação Linux – LPIC-3
O mais alto nível de certificação da LPI é dividido em três testes, cada um relativo a uma especialidade e que dá direito a um certificado diferente. São eles:
4. LPIC-3 300
Ambientes Mistos: entre as habilidades requisitadas estão o uso de OpenLDAP como backend de autenticação e conhecimentos básicos do Samba, como gerenciamento de usuários e grupos, configuração compartilhada e outros.
5. LPIC-3 303
Segurança: com foco na segurança do sistema, o teste cobra conhecimentos em criptografia, controle de acessos e segurança de aplicações, redes e operações.
6. LPIC-3 304
Virtualização e Alta Disponibilidade: o candidato deve dominar assuntos relativos à virtualização de servidores e gerenciamento e armazenamento de HA clusters.
Certificação LINUX – SUSE
O sistema operacional SUSE é a mais antiga distribuição do kernel Linux presente no mercado. E a certificação que leva seu nome está entre as mais renomadas entre as grandes empresas no mundo todo, sendo muito valiosas no crescimento profissional dos especialistas em Linux.
Profissionais de TI podem se certificar em três níveis diferentes de conhecimento: administração, engenharia e arquitetura de sistemas. Administração e engenharia de sistemas possuem quatro certificações nas mesmas áreas, que atestam níveis de conhecimentos diferentes.
SUSE SCA e SCE
O SUSE Certified Administrator (SCA) e o SUSE Certified Engineer (SCE) possuem certificações em quatro áreas diferentes de conhecimentos acerca do Linux. Elas são destinadas a profissionais da administração (nível 1) e engenharia de sistemas (nível 2) na distribuição SUSE.
Cada uma — Enterprise Linux, OpenStack Cloud, Enterprise Storage e Systems Manegement — dá ao candidato um certificado referente àquela especialidade. No entanto, a certificação de nível 2 atualmente só é oferecida na área Enterprise Linux. Os testes das outras três áreas estão em fase de desenvolvimento.
7. Enterprise Linux
Composta de duas provas em cada nível, a certificação comprova os conhecimentos do candidato em tarefas de administração de sistemas Linux. No primeiro nível, o candidato deve dominar atividades como: acessar páginas de manual, trabalhar com arquivos e diretórios, entender a hierarquia do sistema de arquivos padrão (FHS), entre outros.
Já no nível mais alto é necessário configure NFS (Network File System), habilitar um servidor FTP, configurar VLANs e Network Bridges, entre outros. Para obter uma certificação no nível de engenharia de sistemas é preciso ter a certificação do nível mais baixo.
8. OpenStack Cloud
O teste é no nível 1 e cobra conhecimentos de gerenciamento de OpenStack cloud e tarefas do dia a dia de um profissional que atua na área, como dashboard, gerenciamento de identidade, armazenamento, rede, entre outros.
A certificação SUSE em OpenStack Cloud pode ser obtida pelo Certified OpenStack Administrator (COA), certificação da OpenStack Foundation que comprova as habilidades de administração de OpenStack cloud. Basta fazer o exame na plataforma openSUSE para ser certificado pela SUSE OpenStack Cloud.
9. Enterprise Storage
O candidato deve entender os componentes e arquitetura SUSE Enterprise Storage e dominar tarefas do cotidiano de administração e monitoramento de sistemas, como dominar as funções de um OSD e Monitor Server, as configurações de rede necessárias para o SUSE Enterprise Storage, entre outros.
10 . Systems Management
Para ser certificado o candidato deve estar preparado para instalar o SUSE Manager 3 e configurar o servidor no ambiente, registrar os servidores, usar o SUSE Manager Proxy Server, entre outros.
11. SUSE Enterprise Architect (SEA)
Para ser certificado com o SEA não é preciso passar por testes. Isso mesmo! O SEA, certificado de nível mais alto da SUSE, é conquistado com números de certificações nas áreas de administração e engenharia de sistemas open source.
Para requisitar o certificado, o profissional deve possuir pelo menos 3 certificações de administração de sistemas de qualquer área existente, duas certificações na área de engenharia de sistemas — nesse caso, elas devem ser tiradas nas mesmas áreas de conhecimento dos certificados de nível 1 — e uma certificação eletiva em qualquer área além das já apresentadas ou certificados especiais em suporte avançado, segurança ou alta disponibilidade.
12. Certificação Linux – CompTIA Linux+ Powered by LPI
A certificação da associação global de TI prova que o candidato possui habilidades e conhecimentos básicos sobre a administração de sistemas Linux.
O teste é composto por duas provas que cobram o conhecimento de tarefas comuns na maioria das distribuições Linux, como linha de comando, manutenção básica, instalação e configuração de estações de trabalho e rede.
Importante: o candidato que tem a certificação Linux+ pode solicitar o certificado LPIC-1 sem custos adicionais ou novos testes. Para isso, o candidato deve se inscrever e ser aprovado nos exames da CompTIA e obter um ID-LPI. Depois, é só entrar na sua conta da CompTIA, clicar em Demographics/Settings e escolher a opção da caixa para enviar suas informações à LPI. Pronto!
Certificação LINUX – Prepare-se para os exames
Estar preparado para obter uma das certificações LPI exige não somente muito estudo e prática com o sistema, mas também conhecimento de como funciona e quais são os objetivos dos testes que comprovam as habilidades do profissional.
Ainda não sabe por onde começar a preparação para sua prova? Confira tudo o que você precisa saber para ser aprovado!
Estrutura dos exames das certificações Linux LPI
LPI: para realizar qualquer exame da LPI é preciso obter o LPI-ID e adquirir o voucher do teste no site da própria instituição. Depois, basta escolher o local para fazer a prova e marcá-la dentro de um prazo de 12 meses.
Linux Essentials (código do exame: Linux Essentials 010)
A prova tem 40 questões de múltipla escolha e devem ser respondidas em 60 minutos. A prova não exige pré-requisitos e pode ser feita nos idiomas: português, inglês, alemão, italiano, espanhol e chinês.
O candidato deve pagar $110 USD (preço que pode variar conforme a região) e, se aprovado, o certificado é válido para toda a vida.
LPIC-1 versão 4.0 (código dos exames: 101-400 e 102-400)
Cada teste tem 60 questões de múltipla escolha e de completar espaços e o candidato tem 90 minutos para responder. Não existem pré-requisitos para fazer o teste.
Os exames podem ser feitos em português, inglês, alemão, italiano, espanhol, chinês e japonês e cada um custa $188 USD (preço que pode variar conforme a região). A certificação Linux tem validade de 5 anos.
LPIC-2 versão 4.0 (código dos exames: 201-400 and 202-400)
Cada exame tem 60 questões de múltipla escolha e de completar espaços e o candidato tem 90 minutos para responder. Para obter o certificado é necessário já ter o LPIC-1 ativo, porém os testes podem ser feitos em qualquer ordem.
Os exames custam $188 USD cada (preço que pode variar conforme a região) e podem ser feitos em português, inglês, alemão e japonês . A certificação tem validade de 5 anos.
LPIC-3 (300, 303 e 304)
Todas os exames para as certificações LPIC-3 300 (código do exame 300-100), 303 (código do exame 303-200) e 304 (código do exame 304-200) possuem 60 questões de múltipla escolha e de completar espaços e duração de 90 minutos.
Todas elas tem como pré-requisito que o candidato tenha a certificação LPIC-2 ativa para receber a LPIC-3, mas os exames podem ser feitos em qualquer ordem. Cada teste custa $188 USD cada (preço que pode variar conforme a região).
As provas podem ser feitas somente em inglês e japonês e as certificações têm validade de 5 anos.
Certificações Linux da SUSE Certification
Os exames oferecidos pela SUSE podem ser feitos em ambientes remotos supervisionados. Os testes question-based, ou seja, em forma de perguntas, como os SCA custam $149 USD. Já exames práticos, como o SCE em Enterprise Linux custam $195. Caso seja reprovado, o candidato pode remarcar o seu exame depois de 72 horas do último.
Para se inscrever em um dos exames é necessário se registrar no site da SUSE e seguir as instruções para marcar a prova e pagar a taxa de inscrição.
- Os exames do nível 1 (administração de sistemas) são compostos de provas com 70 perguntas múltipla escolha para serem respondidas em 90 minutos. Para ser aprovado, o candidato deve obter o mínimo de 70% da nota.
- Já os exames de nível 2 (engenharia de sistemas) são testes práticos em que o candidato realiza em torno de 5 tarefas que exigem os conhecimentos determinados pelos objetivos de cada prova. O tempo de prova é de 150 minutos e a nota mínima é de 70%.
- A exceção é para o certificado OpenStack Cloud: o candidato interessado deve acessar o site openstack.org para se cadastrar e fazer a inscrição para o exame. A prova, que é baseada na performance do candidato, tem duração de 150 minutos e custa $300 USD e só é oferecida em inglês. O profissional tem um prazo de 12 meses para marcar o teste e pode refazê-lo uma vez sem custos adicionais.
Certificação Linux – CompTIA Linux+
A certificação Linux+ é composta de duas provas: a LX0-103 e LX0-104. Os candidatos devem ser aprovados no primeiro para fazer o segundo exame. Cada teste tem 60 questões divididas em múltipla escolha, completar espaços e respostas abertas, e duração de 90 minutos.
O candidato deve ter nota mínima de 500 (as notas variam de 200 a 800) e pode fazer os exames nos idiomas: português, inglês, alemão e espanhol. Cada teste custa $200 USD.
Como estudar para os exames?
Para aprender a usar o sistema Linux, o usuário precisa ler sobre como fazer o que ele deseja na máquina, a teoria, e colocar o que aprendeu em prática para absorver o conteúdo.
É nessa linha de raciocínio que o estudante deve se preparar para os exames de certificação Linux do mercado. Porém, cada prova exige o domínio de tarefas específicas para o nível de certificação e, para isso, o candidato deve estar muito bem preparado.
Depois de conhecer os objetivos do exame pretendido, é possível encontrar materiais de estudos on-line e gratuitos. As instituições que certificam os profissionais também vendem livros e apostilas nos seus sites, geralmente em inglês.
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- ARQUIVOS DO LINUX – COMO TRABALHAR COM EFICIÊNCIA [UM MANUAL PASSO A PASSO]
- Ebook para criar um ambiente virtual para estudar LINUX – VIRTUALBOX – PASSO A PASSO
Além disso, a comunidade Linux é bastante ativa na internet e pode ser um meio de apoio para tirar dúvidas e resolver problemas específicos de instalação ou configuração de máquinas ou rede, por exemplo.
Para quem deseja estudar por conta própria, é possível encontrar informações de qualidade em blogs e sites sobre Linux para enriquecer o seu material de estudos. Também é indicado participar de fóruns ativos para aumentar suas fontes de informação.
Para os autodidatas, é extremamente indicado que o candidato tenha muita disciplina para manter uma rotina de estudos e prática de comandos e execução de tarefas para estar preparado para o exame pretendido.
Cursos preparatórios
Por fim, existem os cursos de qualificação profissional em Linux, que podem ser feitos presencial ou remotamente. Confira as opções disponíveis na sua cidade e conheça os cursos on-line preparatórios para exames de certificação.
Os cursos a distância levam vantagem em relação ao presencial pela flexibilidade e pelo menor custo, ao mesmo tempo que o candidato tem o acompanhamento de um profissional qualificado para ajudar no processo de aprendizado.
Veja esse artigo aqui, e também conheça o PROFISSIONAIS LINUX, hoje já tenho uma turma bem grande, são mais de 1000 alunos ativos.
Conheça as opções que se encaixam no seu perfil e avalie se os cursos oferecem materiais didáticos de qualidade, com livros ou apostilas, videoaulas e exercícios e simulados de exames e se há disponibilidade de horários para tirar dúvidas.
Certifique-se que a instituição de ensino é séria e que os professores ou tutores são profissionais de vasta experiência no mercado.
Vale ressaltar que, independentemente do exame, os valores cobrados para a certificação Linux são um pouco salgados.
Por isso, é mais vantajoso estar bem preparado para a prova para aumentar as chances de aprovação, e um curso de formação Linux tem grandes chances de ser o caminho para o seu sucesso.
Não há dúvidas de que o uso das distribuições baseadas em Linux está expandindo e ocupando cada vez espaço no mercado como sistema operacional de empresas privadas, instituições públicas e organizações não-governamentais.
Pela gama de possibilidades de atuação com sistemas open source e de evolução na carreira, que é uma das mais promissoras do mercado de TI hoje em dia, a especialização em Linux tem se tornado cada vez mais atrativa para os profissionais da área.
Mas boas oportunidades chegam para quem está preparado e, nesse caso, elas aparecem para quem está sempre em busca de novas qualificações e de se manter atualizado.
Por isso obter uma certificação Linux é tão importante: além da valorização profissional por parte das empresas e instituições contratantes, os certificados são os documentos que comprovam os seus conhecimentos e habilidades profissionais, funcionando como diplomas de formação em Linux.
A própria estrutura das certificações leva o profissional a ampliar o seu conhecimento e a sua compreensão sobre o Linux, tornando-o mais competente para administrar os sistemas e as redes, criar soluções e otimizar processos da sua empresa.
Não perca mais tempo e comece já a estudar os sistemas open source para conquistar a sua certificação Linux!
Se você gostou deste conteúdo, acesse o site do PROFISSIONAIS LINUX e aprimore suas habilidades com o sistema. O sucesso vai ser apenas uma consequência do seu esforço!