Utilizar um servidor Linux tem muitas vantagens, vamos listar algumas dessas vantagens aqui que irão muito além do custo de licenciamento.
O uso de servidores privados no meio corporativo tem sido um investimento cada vez mais comum. Empresas adotam essa estratégia para ter maior controle sobre os seus dados e a forma como os serviços são configurados e, além disso, reduzir o tempo necessário para efetuar mudanças.
E para que os servidores tenham o máximo de performance, diferentes estratégias são adotadas. Uma das é a criação de um servidor Linux. Conhecidos pela sua estabilidade, essa solução dá ao negócio a capacidade de atuar com alta performance, flexibilidade e segurança. Confira mais sobre eles abaixo!
Servidor Linux: Qual a diferença de Linux para desktops?
Um servidor Linux utiliza um sistema Linux, com o mesmo kernel do LINUX porem ele poderá ter alguns módulos adicionais que de fato irão tornar essa versão especifica para servidores.
É simplesmente uma versão de alta performance criada a partir do kernel do Linux.
Ela é desenvolvida com o objetivo de atender a demandas de aplicações corporativas que demandam alta estabilidade e disponibilidade, como softwares para o monitoramento de redes, gestão de plataformas de computação na nuvem, administração de bancos de dados e hospedagem de web apps.
Servidores baseados em sistemas Linux são conhecidos no mercado pela sua estabilidade e capacidade de suportar grandes fluxos de trabalho continuamente. Além disso, distribuições como Debian, Slackware e CentOS destacam-se pela flexibilidade e pela segurança proporcionada pelo código aberto.
Quais as vantagens do uso de um servidor Linux?
O uso de sistemas baseados em Linux para servidores traz uma série de benefícios para a empresa.
As suas soluções serão executadas com maior estabilidade, os riscos de segurança serão menores e o negócio terá mais capacidade de atender a demandas do mercado. Entre as principais vantagens dessa escolha, podemos destacar:
Maior disponibilidade
No Linux, processos são executados de tal forma que não há a necessidade de reiniciar o dispositivo após um update ou a instalação de um programa.
Isso é algo crucial para servidores, que em muitos casos devem ser mantidos com o máximo de disponibilidade para os usuários: não é preciso postergar atualizações de segurança por medo de interromper as atividades do negócio.
Robustez
Sistemas baseados em código aberto são otimizados por um número maior de pessoas. Toda a comunidade de usuários atua lado a lado para rastrear bugs, falhas de segurança e outros erros que possam comprometer a experiência do usuário.
Como consequência, um servidor baseado no Linux consegue enfrentar uma carga de trabalho muito maior sem apresentar travamentos ou quedas de performance.
Flexibilidade
A disponibilização do código-fonte para usuários também torna sistemas baseados no Linux mais flexíveis. Antes de fazer a instalação, é possível compilar todas as configurações e bibliotecas internas de acordo com o hardware em que o Linux está sendo instalado.
Além disso, recursos podem ser desenvolvidos ou alterados de acordo com a necessidade da empresa, criando uma instalação totalmente compatível com os objetivos da empresa.
Segurança
Os sistemas Linux são os mais seguros do mercado. Desde a sua concepção, as distribuições são desenvolvidas para impedir que brechas sejam exploradas por malwares e fiquem disponíveis por longos períodos: o suporte a atualizações de segurança é longo e moldado para que a sua instalação seja fácil.
Acessibilidade
Os custos de instalação de um sistema Linux são zero. A empresa só terá gastos para manter as suas aplicações e o sistema operacional, o que amplia ao máximo o seu custo-benefício a médio e longo prazo.
Como um servidor com Linux diferencia-se dos servidores baseados no Windows?
Os sistemas Linux têm ganhado um espaço cada vez maior no mercado, especialmente na área de servidores. Eles possuem maior performance, são estáveis e seguros — especialmente quando comparados com outras opções, como o Windows Server.
Não há, por exemplo, a necessidade de reiniciar o sistema após um update. Isso reduz significativamente o tempo de downtime do servidor: apenas mudanças profundas no sistema (como uma atualização do kernel) exigem um reboot.
Além disso, sistemas Linux conseguem lidar com um grande número de processos simultaneamente, sem apresentar perda de desempenho. Isso é crucial para que a empresa possa atuar com alta qualidade, mesmo em momentos de grande demanda.
A segurança também é um destaque do Linux. Esse fator tem ganhado grande importância no meio corporativo, com o crescimento do número de ataques e do impacto causado por malwares nos negócios.
O Linux permite a configuração de grupos de usuários com maior flexibilidade e agilidade. Os privilégios podem ser definidos pelo gestor com alta precisão. As mudanças são aplicadas em tempo real, reduzindo as chances de contas serem utilizadas para fins maliciosos.
O gestor consegue uma visão completa do sistema. Pode-se avaliar como o dispositivo está sendo utilizado e modificado a qualquer momento, o que facilita a detecção de ataques com rapidez.
O hardware básico para criar um servidor Linux é muito mais simples do que o de um servidor Windows.
Sistemas Linux são compatíveis com uma ampla gama de hardwares, algo crucial para que a empresa possa criar soluções personalizadas de acordo com as suas metas. Além disso, excluindo serviços não necessários, o gestor pode manter o desempenho elevado mesmo em um hardware mais espartano.
Como escolher o sistema Linux ideal para o seu servidor?
O número de distribuições baseadas no Linux cresceu rapidamente nas últimas décadas. Isso aumenta a complexidade do processo de escolha do sistema ideal para o negócio.
Porém, focando nos sistemas mais populares do mercado (como Red Hat, CentOS, Debian e Ubuntu Server), é fácil encontrar o que melhor adapta-se ao seu empreendimento.
Algumas distribuições são conhecidas pelo seu suporte de longo prazo a atualizações. O Ubuntu Server, por exemplo, possui versões que recebem atualizações críticas por até quatro anos.
Outras podem ser compiladas já no processo de instalação, como é o caso do Slackware. Isso garante que a companhia terá um sistema de alta performance e com baixo índice de erros: uma vez configurado, é pouco provável que outras modificações tenham que ser executadas no sistema para ampliar a sua performance.
Há também uma grande quantidade de sistemas para servidores baseados em Linux que são voltados para uma única aplicação.
Eles são pré-configurados com bibliotecas e arquivos que simplificam a configuração de uma máquina que atuará na execução de serviços importantes para empresas, como gestão de impressoras, VoIP, serviços de FTP e compartilhamento de arquivos. Assim, a companhia reduz o tempo gasto com a instalação, a configuração e a otimização do sistema.
Hoje, conhecer os sistemas baseados no Linux é um fator estratégico, que está alinhado com o sucesso de vários empreendimentos. Saiba mais sobre esse sistema inovador no nosso post tudo o que você precisa saber sobre o Linux!