Os sistemas baseados em Linux ganharam, ao longo das últimas décadas, um grande número de usuários. A comunidade em volta das diferentes versões existentes trabalha em conjunto para tornar aplicativos, bibliotecas e até mesmo o kernel mais eficiente e flexível.
Eu comecei a usar o Debian na versão 2, de lá pra cá muita coisa melhorou, e o mais interessante pouca coisa mudou no padrão de configuração e utilização do sistema com um todo. Hoje eu tenho muitos alunos onde eu ensino Linux, todos são membros do Profissionais Linux, no curso nós usamos Debian a todo momento, é muito interessante sua flexibilidade e facilidade na instalação de servidores.
Nesse cenário, algumas versões ganharam popularidade por serem mais eficientes e possuírem uma performance consistente em vários ambientes. Uma delas, a Debian, é conhecida pela sua capacidade de executar diversas tarefas com alto desempenho.
Ela é desenvolvida há mais de duas décadas e, graças ao seu sucesso, foi utilizada para a criação de outras distribuições, com o Ubuntu.
Saiba mais sobre o Debian e sobre as suas principais características no nosso post de hoje!
Afinal, o que é o Debian?
O Debian é um dos principais sistemas baseados em Linux do mercado. Ele foi criado em agosto de 1993 por Ian Murdock e, desde então, tem se expandido em novas distribuições e versões com a ajuda de uma grande base de usuários. A ideia inicial do Projeto Debian era fazer uma distribuição totalmente aberta e livre, seguindo os princípios do Linux e do projeto GNU.
Veja aqui um artigo completo sobre o Projeto GNU e entenda a importância desse projeto para o crescimento do LINUX.
A primeira versão do sistema, a 0.01, foi lançada em 15 de setembro de 1993, pelo seu fundador. Já o primeiro release estável só foi publicado em 1996.
Um dos grandes destaques que o Debian conseguiu na comunidade Linux foi se tornar uma das primeiras distribuições a serem compartilhadas gratuitamente de forma totalmente aberta. Essa decisão chamou a atenção de grupos como a Free Software Foundation, que patrocinou o projeto entre novembro de 1994 e novembro de 1995.
Após o fim do apoio, o sistema operacional passou a ser mantido pela Software in the Public Interest, Inc. Também conhecida como SPI, essa organização foi criada pelo Projeto Debian e auxilia na divulgação de programas open source.
A forma oficial de distribuição de aplicativos no Debian são os repositórios. Hoje, os repositórios oficiais contam com mais de 43 mil pacotes de aplicativos (softwares pré-compilados e prontos para uso) diferentes.
Você pode aprender mais sobre como instalar novos softwares no Debian utilizando o Apt, tem um conteúdo bem completo aqui.
Apesar do sistema operacional oficialmente apenas distribuir programas gratuitos, softwares pagos também podem ser adquiridos via repositório. Entre as aplicações gratuitas mais populares, destacam-se pacotes como o browser Firefox, a suíte de aplicativos LibreOffice e o media player VLC.
O Debian fornece suporte oficial para o kernel Linux e o kernel FreeBSD. Entretanto, a comunidade possui um trabalho contínuo para fornecer o Debian em outros kernels, como o Hurd (um conjunto de servidores que rodam no topo de um tipo de kernel, como o March).
Hoje, o Debian é distribuído para um grande número de arquiteturas. Oficialmente, existem ports para:
- x86-64 (amd64);
- ARMv8 (amd64);
- ARMv4T litle-endian (armel);
- ARMv7 hard-float (armhf);
- IA-32 (i386);
- MIPS big-endian (mips);
- MIPS little-endian (mipsel);
- PowerPC (powerpc);
- PowerPC64 litle-endian (ppc64el);
- z/ (s390x).
Também existem ports não oficiais distribuídos a partir da versão unstable. Eles são compatíveis com as seguintes arquiteturas:
- DEC Alpha (alpha);
- HP PA-RISC (hppa);
- GNU Hurd (hurd-i386);
- FreeBSB em sistemas x86-64 (kfreebsb-amd64);
- Motorola 68k (m68k);
- MIPS 64-bit (mipsj64el);
- PowerPCSPE (powerpcspe);
- PowerPC64 (ppc64);
- Hitachi SuperH (sh4);
- Sun SPARC (sparc64);
- ABI x32 (x32).
Também existem versões compatíveis com NAS que sejam feitos a partir de chips ARM, como o NSLU2. Também é possível encontrar versões do Debian para dispositivos baseados no SoC Kirkwood, assim como SheevaPlug, um computador de pequeno porte feito pela OpenRD.
A manutenção do Projeto Debian é feito com o repasse de parte das receitas de discos, patrocínios e doações da comunidade. Hoje, mais de mil desenvolvedores atuam voluntariamente em seu tempo livre. Toda a comunicação é feita por meio de listas de e-mail e os canais oficiais do IRC.
Com a ajuda de uma extensa documentação na web, problemas básicos e avançados podem ser solucionados tranquilamente. Além disso, listas de discussões via IRC ou mesmo um grande número de fóruns são mantidos online, facilitando o contato com usuários avançados que façam parte da comunidade Linux.
Como identificar versões?
Cada versão do Debian recebe uma numeração e um nome diferente. Os releases são nomeados a partir de personagens da trilogia Toy Story.
Essa tradição começou com Bruce Perens, que se envolveu com o Projeto Debian enquanto trabalhava para a Pixar.
O Debian 8, por exemplo, foi nomeado como “Jessie”, a cowgirl presente no Toy Story 2 e 3. Já o Debian 10 terá o nome “Buster”, em referência ao cão visto no segundo e terceiro filme da trilogia.
Todos os releases do branch unstable recebem o nome de “Sid”. Ele faz referência a um garoto emocionalmente instável presente nos filmes que sempre destruía os seus brinquedos.
Até o Debian 4.0, o esquema de numeração incluía a letra r para identificar as versões com pequenas correções de bugs. Esse esquema foi adotado para facilitar a venda de discos, uma vez que um esquema “tradicional” passa a impressão de que uma versão datada estava sendo fornecida ao usuário. A última versão do Debian 4, por exemplo, foi a 4.0r9.
A partir do Debian 5, o padrão GNU de versionamento foi adotado. Assim, o primeiro update do Debian após o lançamento da versão foi numerado como 5.0.1 em vez de 5.0r1. A partir do Debian 7, esse esquema foi modificado novamente, sendo o primeiro update numerado como 7.1.
Como o Debian pode ser adquirido e instalado no computador?
O Projeto Debian fornece imagens de CD e DVD para download em sua página oficial gratuitamente.
Elas podem ser adquiridas via BitTorrent ou jigdo. Caso julgue necessário, o usuário também consegue comprar um disco em um vendedor em pacotes que atingem até 84 CDS (apesar de apenas o primeiro ser necessário para uma instalação completa) conforme o número de pacotes adicionais que é fornecido.
Uma instalação do Debian pode ser feita de várias formas. Uma das mais básicas é a netinst. Nela, o sistema operacional é instalado apenas com os arquivos básicos e o usuário pode personalizar o sistema completamente.
Outra opção é iniciar o instalador pela rede. Ela é utilizada normalmente em grandes empresas que optam por meios de agilizar o processo de instalação de sistemas em grandes parques de TI.
Também existe a opção de efetuar a instalação por meio de um Live CD ou Live USB. Nesse caso, a imagem de disco é descarregada em uma mídia externa e o usuário testa o sistema antes de fazer a sua instalação na máquina.
Caso você esteja iniciando com Linux, eu sugiro instalar o Debian em uma Maquina Virtual, você pode pegar um guia passo a passo de como criar essa maquina virtual e instalar o Debian. Você também pode assistir uma aula completa de Linux onde eu explico tudo passo a passo em video, aqui.
O bootloader padrão é o GNU GRUB 2. Também conhecido como grub, essa versão é semelhante a que é utilizada pelo Fedora. Cada instalação exige entre 600 MB (para quem não precisa de um desktop gráfico) e 10 GB de espaço em disco.
Ele pode coexistir com outros sistemas sem grandes dificuldades e ser removido sempre que for necessário. O Debian possui seis branches oficiais, que são as versões de cada release. São elas:
Stable
É a versão mais estável do sistema operacional. O seu uso é destinado para a maioria dos usuários, especialmente aqueles que buscam um ambiente robusto para trabalho. Esse branch possui o menor número de bugs entre todos os outros que são distribuídos e softwares testados continuamente.
Testing
Esse é o branch das versões que estão prestes a se tornarem uma major release. Ele é distribuído com um número maior de bugs quando comparado com a versão stable, além de programas ainda não homologados para a versão final. Vale destacar também que o branch testing é atualizado continuamente.
Unstable
Também conhecida como Sid, essa versão é normalmente utilizada por developers que pretendem testar modificações no sistema. Qualquer pacote é aceito sem verificações anteriores. Por ser suscetível a riscos, o branch unstable só pode ser instalado como um upgrade do testing.
Oldstable
Essa é a última versão lançada após o major release atual. Ela recebe updates do time de developers de segurança digital do Projeto Debian por até um ano. Mas, se achar necessário, o gestor pode investir em pacotes de suporte de longo prazo.
Oldoldstable
Já a oldoldstable é a versão anterior ao release oldstable. Ela recebe o apoio de longo prazo da comunidade Linux.
Experimental
Muito pouco estável, esse branch contém softwares que podem causar grandes problemas ao sistema facilmente. Normalmente, não possui uma série de bibliotecas necessárias para a execução de aplicativos e o seu uso no ambiente de produção é pouco recomendado.
Quais são os principais gerenciadores de janela para o Debian?
Oficialmente, ao Debian é fornecido imagens de CD feitas especialmente para o GNOME, sendo ele o ambiente padrão da distribuição. Caso julgue necessário, o usuário consegue efetuar o download de imagens com gerenciadores de janela como o KDE, Xfce e LXDE.
O MATE também é suportado, enquanto o Cinnamon recebeu suporte oficial a partir do Debian 8.0. Por ser muito flexível, ambientes como o Openbox, IceWM, Windows Maker e Enlightenment também podem ser instalados diretamente no terminal.
Como fazer o gerenciamento de pacotes?
O gerenciamento de pacotes no Debian pode ser feito de várias formas. Usuários conseguem fazer um controle de baixo nível, por meio do comando dpkg ou de maneira simplificada, com o auxílio do Synaptic. Há também os que optam pela praticidade do terminal e o APT.
Também chamado de Advanced Packing Tool, o APT é uma ferramenta que dá ao Debian a capacidade de recuperar, instalar e configurar pacotes de aplicativos e as suas bibliotecas direto de repositórios de software na web. Em geral, ele é acionado por meio do comando apt-get install <nome do programa>, que executa a busca, o download e a configuração de um programa e suas dependências diretamente do repositório de software.
Há também a possibilidade de utilizar interfaces gráficas para a instalação de sistemas. Nesse caso, ferramentas como o Aplitude, o GDebi, o Synaptic e o Software Center são os mais adequados para quem busca trabalhar com o APT.
Veja também sobre outras ferramentas de gerenciamento de pacotes (7 gerenciadores de pacotes diferentes), que podem ser utilizadas em outras distros LINUX.
Por que o Debian é usado em servidores?
A combinação de uma filosofia livre com um foco constante em estabilidade fez do Debian uma das primeiras escolhas de vários gestores de TI quando falamos de sistemas operacionais para servidores. Cada versão do Debian é feita com uma atenção única a cada detalhe, permitindo a criação de uma distribuição de alta qualidade, escalabilidade e performance.
Vale destacar, também, que o Debian é um sistema inovador. Ao longo dos anos, ele foi responsável por introduzir uma série de funções que hoje são consideradas padrão nos principais sistemas Linux.
Um dos exemplos mais conhecidos é o sistema de gestão de pacotes, que diminui o tempo necessário para usuários instalarem e removerem programas. Além disso, essa é a primeira distribuição que permitiu a sua atualização para uma nova versão sem a necessidade de reinstalar todo o sistema.
A sua flexibilidade levou o Debian para vários ambientes. Ele pode ser utilizado como um firewall ou estação de trabalho. Além disso, administradores de rede conseguem configurar o sistema em um servidor de elevada gama de acordo com as suas necessidades.
O sistema de gestão de pacotes, por exemplo, dá ao gestor de TI um controle completo sobre todos os programas instalados no sistema. O suporte para correções de segurança é ágil, com updates sendo lançados rapidamente. Além disso, cada pacote possui scripts, documentação e informações detalhadas para que o negócio possa aproveitar ao máximo o novo sistema.
Um bom sistema operacional para servidores deve ser seguro e estável. Correções precisam ser aplicadas facilmente, diminuindo o tempo que a máquina ficará parada para a resolução de problemas. Ao mesmo tempo, ele deve ser capaz de executar várias operações administrativas sem exigir um reboot.
Felizmente, o Debian consegue corresponder a todos esses requisitos. As atualizações são feitas rapidamente por meio do gerenciador de pacotes APT. Todo o procedimento é documentado, tornando a resolução de eventuais problemas algo simples.
Na maioria das vezes, o processo de atualização só exige uma reinicialização completa do sistema caso o kernel seja modificado. Em geral, basta digitar apt-get update && apt-get -V upgrade para atualizar todos os pacotes, bibliotecas e dependências do sistema operacional automaticamente.
Os repositórios padrões só aceitam pacotes que foram homologados previamente. Isso garante que todas as ferramentas acessíveis por esse meio cumpram uma série de pré-requisitos de segurança e confiabilidade.
Por estar disponível há duas décadas, o Debian tornou-se um dos sistemas mais estáveis do mercado. Hoje, todos os pacotes são testados antes do release de um major update, garantindo o máximo de compatibilidade entre o sistema e suas aplicações. Além disso, usuários podem escolher facilmente entre três branchs diferentes de acordo com as suas necessidades (stable, testing e unstable).
A maioria dos pacotes é disponibilizada pré-configurada. Isso garante que eles funcionem plenamente após a instalação, sem a necessidade do usuário ter que modificar arquivos de configuração para ter uma ferramenta usável.
Os canais de suporte ao usuário garantem que problemas serão solucionados rapidamente. Além da documentação oficial e dos fóruns, quem utiliza o Debian pode entrar em contato com uma de suas listas de e-mail e obter respostas em um prazo médio de 15 minutos. Tudo isso sem pagar nada.
Já o sistema de rastreamento de bugs é disponibilizado gratuitamente na web. Assim, se a sua companhia já possuir uma solução para um problema ou enfrenta falhas conhecidas, será possível atuar lado a lado com os desenvolvedores para corrigir bugs em tempo recorde.
Por fim, o Debian é totalmente open source. A empresa poderá modificar a distribuição conforme for necessário. Assim, a instalação final será compilada para atingir toda a performance, segurança e estabilidade necessários para o dia a dia do ambiente de produção.
Qual é a diferença entre Debian e Ubuntu?
Umas das principais distribuições do Linux voltadas para o usuário doméstico, o Ubuntu foi criado a partir do Debian. Ele possui um ciclo de releases próprio, assim como uma filosofia de desenvolvimento focada para pessoas comuns.
A frequência com que major updates são liberados está entre uma das principais diferenças entre os dois sistemas. Enquanto o Debian possui ciclo de atualizações mais lento, os desenvolvedores que trabalham com o Ubuntu optaram por distribuir novidades para os usuários em prazos menores.
A cada seis meses, uma nova versão é liberada para o usuário. Elas se dividem pela numeração xx.04 e xx.10.
A cada dois anos, uma versão com suporte de longo prazo (também chamadas de LTS) do Ubuntu (como 14.04 e 16.04) é lançada. Ao contrário das versões não-LTS, que possuem suporte por alguns meses, as versões LTS recebem atualizações críticas por até quatro anos.
Esse modelo de suporte possui um grande impacto na maneira como o Ubuntu é utilizado no ambiente corporativo. A atualização de uma versão LTS para outra LTS (e.g do Ubuntu 14.04 LTS para o Ubuntu 16.04 LTS) são permitidas. Já a migração de uma versão que não seja LTS para o novo release só é permitida uma única vez.
Em outras palavras, enquanto o Debian possui um ciclo de updates lento e com foco na estabilidade, o Ubuntu opta por distribuir novas versões em ciclos semestrais e em ciclos de quatro anos. Nesse sentido, quem opta por receber novidades rapidamente, acaba optando pelas versões não-LTS do Ubuntu, enquanto usuários do fork do Debian que precisam de mais estabilidade ficam com as versões LTS.
O Ubuntu possui repositórios próprios para a distribuição de atualizações, todos mantidos pela Canonical, a empresa mantenedora da distribuição. Grande parte dos aplicativos encontrados para o Debian funciona normalmente no Ubuntu (e vice-versa).
Ambas possuem canais de suporte gratuito. Entretanto, quem trabalha com o Ubuntu pode contratar um serviço de suporte comercial voltado para usuários de ambiente corporativo.
Ambos possuem o mesmo shell, isso permite que grande parte dos comandos executados no terminal sejam idênticos nas duas distribuições.
Em geral, grande parte das funções disponíveis no Debian também está disponível no Ubuntu. A escolha entre os dois deve ser feita avaliando o perfil do negócio e o que se deseja extrair do sistema.
Quem busca um ambiente estável e com foco em poucos bugs, geralmente opta pelo Debian. Mas negócios que precisam trabalhar com pacotes mais recentes e não precisam lidar com os inconvenientes de atualizações contantes acabam preferindo o Ubuntu.
Quais são os principais comandos para usar no Debian?
O terminal do Debian é uma ferramenta completa, com uma série de comandos que podem ser utilizados para vários fins. Entre os principais, destacamos:
mkdir
Feito para criar diretórios no Linux, o mkdir possui os seguintes parâmetros:
- -m ou –mode, feito para definir as permissões do diretório;
- -p ou –parents, que cria uma hierarquia de diretórios;
- –version, exibe informações sobre o comando;
- -v, exibe uma mensagem para cada diretório criado.
--help
Deve ser utilizado com outros comandos (ex: apt-get –help). Ele exibe o arquivo de ajuda de um comando específico.
apt-get ou apt
O apt-get é um dos principais comandos do Debian. Ele é utilizado em conjunto com outros parâmetros para o gerenciamento de pacotes no sistema. As suas principais opções são:
- -h, para ajuda;
- -d, para baixar arquivos e não efetuar a sua instalação no sistema;
- -f, que conserta erros de instalação em pacotes;
- -s, que apenas simula uma operação;
- -y, assume que a resposta para qualquer pergunta será positiva;
- -u, que exibe todos os pacotes que serão atualizados durante a operação;
- update, para atualizar as listas de pacotes a partir do índice de repositórios existente no arquivo /etc/apt/sources.list;
- install, para instalação de um programa;
- –reinstall, que repõe a instalação atual de um pacote com a versão mais recente disponível;
- remove, para remover pacotes do sistema e as suas dependências;
- –purge, que é utilizado junto com o remove para remoção do pacote e dos seus arquivos de configuração, assim como eventuais dependências;
- upgrade, feito para atualizar todos os pacotes do sistema;
- dist-upgrade, que efetua a atualização do Debian e dos pacotes nele instalados;
- clean, feito para limpar o cache local;
- autoclean, que remove o cache de pacotes que não possam mais ser baixados.
ls
Exibe uma lista com todos os arquivos existentes no diretório. Pode ser usado com os seguintes parâmetros:
- -a, para mostrar arquivos ocultos;
- -d, que mostra o nome do diretório ativo;
- -F, que diferencia diretórios de executáveis;
- -g, para mostrar os donos dos arquivos;
- -l, mostra todos os detalhes dos arquivos e do diretório;
- -R, lista todos os diretórios encontrados;
- -t, lista a partir da última data de modificação.
ln
Cria um link simbólico para outro arquivo.
locate
Permite localizar arquivos no sistema.
clear
Limpa a tela do terminal.
free
Exibe a quantidade de memória RAM livre e usada pelo sistema.
reboot
Reinicia o sistema.
traceroute
Envia requests para um determinado endereço web e exibe a rota dos pacotes até o mesmo.
Caso você queira aprender mais sobre comandos Linux, que você poderá utilizar no Debian, assista essa aula aqui, onde eu ensino você a fazer o seu primeiro contato com o shell do Linux, é uma aula de dentro do o Profissionais Linux que estou liberando.
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