Assim como a distribuição Ubuntu para desktop, a sua versão voltada a servidores, o Ubuntu Server.
Ela pode ser baixada de diferentes maneiras.
Embora a questão nem sempre tenha um grau de importância grande para alguns usuários, o leque de opções de download do Ubuntu Server é fundamental quando o tempo e o consumo de banda larga importam.
Outro ponto que não pode ficar de fora é o tipo de arquivo com o qual se pode instalar o sistema operacional e as versões do Ubuntu Server disponíveis.
Este último nem tanto em aspectos temporais e recursos novos, e sim no que diz respeito ao suporte e, também, a edições da distribuição projetadas especificamente a fim de atender a demandas de compatibilidade.
Supondo-se que você esteja pensando em migrar do Windows Server, por exemplo, e começar a usufruir de todos os benefícios de um servidor construído a partir do kernel Linux, tais como estabilidade, confiabilidade, segurança e capacidade de integração com outros sistemas de código aberto, o presente artigo tem a finalidade de ajudá-lo a escolher os melhores meios de alcançar o seu objetivo.
Aqui, explico brevemente as maneiras de fazer o download do Ubuntu Server — sejam os meios de transferência, sejam os tipos de arquivos —, as versões de imagem existentes (LTS e não LTS) e as variações do sistema que valem a pena conhecer e, dependendo do contexto, utilizar. Vamos começar?
Formatos de arquivos e meios de download do Ubuntu Server
A princípio, o download do Ubuntu Server pode ser feito diretamente da página oficial ou via torrent.
O download via site oficial é um método simples e comum, mas não é recomendado quando o tempo de espera é prioridade.
Isso porque a velocidade da transferência varia de acordo com o status do servidor de origem.
A segunda alternativa requer um cliente BitTorrent instalado no computador.
Instalando o qBittorrent irá permitir que a transferência ocorra no modo P2P (peer-to-peer) com diversas conexões simultâneas (ilimitadas, dependendo da configuração), então ela é ideal para quem deseja aproveitar ao máximo a largura de banda ou ter mais controle no processo.
Nos casos acima o formato do arquivo distribuído é ISO.
Significa, então, que você pode criar um pendrive bootável e instalar o Ubuntu Server na máquina física ou, a partir do próprio sistema, com auxílio de um software como Virtualbox ou VMware Player, instalar em uma máquina virtual.
Porém o Ubuntu Server está disponível também no formato de Network Installer, um arquivo mais enxuto que contém os componentes básicos do sistema — a ponto de torná-lo funcional —, de modo que os pacotes restantes são baixados posteriormente por toda a rede.
É a opção certa nos casos em que não há recursos de interface gráfica (GUI).
Site: https://ubuntu.com/download/server
Diferenças entre imagens LTS e não LTS
LTS é a sigla para Long Term Support, que é o suporte em longo prazo oferecido pelos desenvolvedores da distribuição— que no caso do Ubuntu Server é a Canonical —, e têm duração de cinco anos. Ou seja, durante todo esse período a equipe de suporte atualizará o sistema e assegurará o melhor funcionamento possível, enquanto uma imagem não LTS (non LTS) tem suporte de nove meses.
Releases do Ubuntu Server para demandas específicas
Como disse no início do artigo, o Ubuntu Server tem versões alternativas que podem ser instaladas para fins específicos, normalmente com o propósito de integração a outros sistemas e tecnologias, por exemplo. Neste tópico conheceremos três delas que são muito adotadas no meio corporativo, sendo elas o Ubuntu Server para: ARM, Openstack e POWER.
Download do Ubuntu Server para ARM
ARM é uma arquitetura desenvolvida pela Advanced RISC Machines (daí que vem a sigla). A partir dela são desenvolvidos processadores baseados em RISC (Reduced Instruction Set Computer), projetados com vista em desempenhar pequenos números de tipos de instruções de computador e, com isso, operar em velocidades elevadas que chega a milhões de instruções por segundo.
Processadores de arquitetura ARM são muito comuns em dispositivos móveis e inovações, como smartphones, tablets e wearables, ou seja, tornam possível tais aparelhos consigam oferecer alta performance. O mesmo vale para servidores físicos que rodam com ARM; porém é fundamental que o sistema operacional auxilie na entrega de desempenho.
O Ubuntu Server for ARM foi criado, justamente, para atender às peculiaridades da arquitetura. Trata-se de uma versão que oferece um conjunto vasto de funcionalidades, como contêineres, banco de dados, tecnologias Web que incluem frameworks baseados em Apache, nginx, WordPRess e Django, e acima de tudo um ambiente preparado para receber implantações.
site: https://ubuntu.com/download/server/arm
OpenStack
OpenStack é um sistema que consiste de vários serviços-chave instalados separadamente, mas que trabalham em conjunto dependendo das necessidades de cloud e incluem serviços como:
- computação;
- identidade;
- rede;
- imagem;
- armazenamento em bloco;
- armazenamento de objeto;
- telemetria;
- orquestração; e
- banco de dados.
Toda essa robustez, que inclui o fornecimento de Infrastructure as a Service (IaaS), é assegurada pelo projeto OpenStack, uma plataforma de cloud computing open source que suporta todos os tipos de ambientes em nuvem.
O Ubuntu Server é totalmente integrável ao OpenStack de modo que ambos se comunicam e, mais do que isso, agregam eficiência e agilidade na entrega dos serviços cloud-based.
A própria Canonical, detentora do projeto Ubuntu, tem soluções específicas para migração de ambientes completos para o OpenStack.
Fonte: OpenStack.org
Download do Ubuntu Server para POWER
POWER é uma linha de computadores fabricados pela IBM a fim de expandir as oportunidades e possibilidades que envolvem o uso de cloud computing. De acordo com a própria IBM, a família POWER ajuda a mapear a jornada rumo à multicloud — adoção de múltiplos tipos e serviços de nuvem —, dando a segurança e a confiabilidade necessárias para uma estratégia de multicloud efetiva.
Muitas empresas que buscam construir um mecanismo avançado para lidar com atividades que seguem cada vez mais presente no universo corporativo, como Inteligência Artificial e Big Data, conseguem se beneficiar da arquitetura do IBM POWER e, assim, acelerar as suas inovações tecnológicas e a obtenção de insights.
O Ubuntu Server for POWER é um dos componentes da arquitetura POWER que a IBM trata como fundamentais no sentido de viabilizar a escalabilidade da infraestrutura no processamento de altos volumes de dados rapidamente, a eficiência e a otimização de custos, destacando cases que envolvem a redução de tempo de aplicação de seis horas para 15 minutos, por exemplo.
Site: https://ubuntu.com/download/server/power
Percebe o quão versátil é o ecossistema de código aberto, no qual o Linux exerce papel de protagonismo, e como ele oferece soluções mais robustas e flexíveis? O Ubuntu Server faz parte disso tudo e está inteiramente à disposição para download gratuito.
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