Como Particionar o HD? Conheça 6 Ferramentas Poderosas Para Facilitar O Processo No Linux

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Ubuntu: Iniciando com Linux de maneira prática e rápida

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Iniciarei este conteúdo tirando a dúvida que muitas pessoas têm quanto ao particionamento de disco rígido (hard disc – HD). Pois bem, particionar o HD consiste em fracionar o seu espaço de armazenamento para isolar o sistema operacional das demais seções criadas no disco.

Por quais razões alguém faria isso? Particionar o HD é uma prática que soluciona diversos problemas. Por exemplo, ele possibilita reservar um espaço exclusivo para arquivos, evitando que eles sejam apagados na formatação, da mesma forma que nos permite instalar múltiplos sistemas operacionais — ou seja, podemos instalar várias distros do Linux no mesmo HD.

Até por isso, tarefas como formatação e particionamento de discos vêm se tornando cada vez mais comuns entre não especialistas. Se antes a primeira medida era “levar o PC ao técnico para formatar”, hoje o usuário comum recorre a tutoriais e vídeos para fazer tudo por conta própria.

Mas e quanto a você? Deseja aprender a fazer o particionamento de maneira eficiente e, com isso, testar diferentes distribuições do Linux? Neste conteúdo, apresento seis ferramentas excelentes para esse tipo de trabalho. Conheça-as, abaixo!

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1. Particionar o HD com o GParted

O GParted é figura carimbada nas publicações do blog. Não por acaso, ele é um software open source amplamente utilizado na criação ou remoção de partições, mas gerenciar as unidades de disco presentes no sistema. Isso significa que também podemos utilizá-lo para:

  • redimensionar a capacidade de armazenamento;
  • adicionar etiquetas às partições;
  • mover partições; e
  • configurar UIID (Universally Unique Identifier).

Além de todas as funcionalidades do Gparted, vale destacar a eficiência do programa no processo de formatação.

Uma boa demonstração disso é a sua capacidade de solucionar um problema que afeta muitos usuários de Windows que criam boot do instalador no pendrive: o dispositivo funciona, mas fica inutilizável.

Muitos dos usuários, frustrados, desistem de “ressuscitar” o pendrive depois de recorrer às “soluções” do Windows. Se você sofre do mesmo conflito, experimente a formatação via Gparted; tenho certeza de que não terá dificuldades para voltar a utilizar o seu dispositivo.

No mais, essa é uma das poucas soluções com interface gráfica da lista. Quer saber mais detalhes sobre os recursos da ferramenta e como fazer a instalação no Linux? Recomendo a leitura deste artigo especial que publiquei sobre o GParted.

2. GNU Parted

O GNU Parted (ou Parted, simplesmente) é uma das ferramentas mais utilizadas para gerenciar discos rígidos. Diferentemente do GParted, o Parted é utilizado no terminal do Linux, o que faz dele um software CLI (command-line interface), portanto ele não conta com recursos gráficos.

Outras características interessante do Parted é o suporte a múltiplos formatos de partição, incluindo MS-DOS, BSD e GPT, e a capacidade de criar partições acima de 2TB, algo que nem todos os programas conseguem fazer — como o fdisk, que conheceremos mais adiante.

No mais, vale frisar que o GNU Parted requer certos cuidados, pois os comandos, assim que acionados, levam o programa a executar as instruções sem pedir confirmações. Isso significa que qualquer erro tende a ser fatal.

3. KDE Partition Manager

Desenvolvido com interface gráfica KDE, este software se caracteriza pela simplicidade de uso, a qual torna a tarefa de particionar o HD muito fácil. Outro destaque do KDE Partition Manager é a sua semelhança com o GParted, o que é uma vantagem por conta do ambiente intuitivo, mas desvantagem por não trazer novidades quanto a funcionalidades.

No entanto, a similaridade não faz do KDE Partition Manager desprovido de destaques. Afinal, a ferramenta tanto pode ser usada para criar, copiar, mover, deletar, restaurar, fazer backup e redimensionar partições, quanto é capaz de fazer tudo isso nos mais diversos sistemas de arquivos (Ext4, btrfs, NFTS, FAT32 etc.).

4. GNOME Disk Utility

O GNOME Disk Utility é uma ferramenta de gerenciamento de discos avançada que vem instalada por padrão no Debian. O seu grande diferencial é a tecnologia de monitoramento S.M.A.R.T. (Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology), a qual tem a incrível capacidade de antecipar-se a possíveis falhas de hardware.

O que mais o GNOME Disk Utility oferece? Ele é um dos integrantes da lista que têm interface gráfica e, além disso, pode executar a montagem e desmontagem de partições. Resumindo, é uma ótima alternativa ao GParted.

5. QtParted

Se você costumava particionar o HD usando o Windows, é provável que tenha utilizado o Partition Magic, ainda que não seja uma ferramenta gratuita. Mas por que estou falando dele? Porque o QtParted, uma das melhores soluções com interface gráfica para Linux, é um clone do Partition Magic escrito em linguagem C++.

Em adição a isso, o QtParted funciona como um front-end para o já mencionado GNU Parted. Sendo assim, todas as funcionalidades de ambas as aplicações estão presentes nele. Contudo, cabe dizer que o software anda está em fase de desenvolvimento e portanto recomenda-se a instalação de uma versão estável para evitar falhas obscuras.

6. Porque Particionar o HD com o Velho e Bom Fdisk

Fechando a lista, apresento o fdisk, ferramenta que funciona somente pela linha de comandos do Linux. Embora o fato de ser CLI cause hesitação aos novatos, adaptados às interfaces gráficas, o fdisk tem uma sintaxe extremamente simples — detalhe que o torna fácil de usar.

Apenas para se ter uma noção do que estou dizendo, os comandos consistem apenas em digitar fdisk <opção>, sendo que as opções são representadas por flags (geralmente representadas por letras).

Exemplo: se quisermos listar todos os comandos disponíveis, digitamos fdisk m. A partir daí, temos acesso a todas as funcionalidades desta ótima ferramenta. Acredito que não há como ser mais simples do que isso!

Resumindo, por meio deste artigo, apresentei uma série de ferramentas úteis para particionar o HD. Qualquer uma delas que você venha a utilizar é mais eficiente (e ágil) do que o tradicional método via CD / DVD (ou dispositivo removível) de instalação de sistema operacional. Assim que criar as suas partições, que tal experimentar o Linux Mint?

Se você está gostando das publicações e sente que chegou o momento de se aprofundar acerca de tudo que envolve o sistema Linux, tenho a seguinte sugestão: acesse o site Profissionais Linux e descubra um caminho rápido e eficiente para alcançar esse objetivo.

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